Penso em ti, mal te conheço, "I´m a simple selfish son". Quando esta angústia se apodera de mim, os pensamentos avançam velozmente e com voracidade, não me permitindo uma visão coerente do que realmente se passa à minha volta. Sim, nós somos capazes de, a muito custo, distinguir uma ilusão de uma "deceptive appearance", de uma imposição infiel à nossa maneira de sentir.
Provavelmente quando te voltar a ver, tudo isto vai perder a sua significação, vai-se tornar num ridículo momento de loucura improvisada. O desconhecido atrai-me, porque pode ser perfeitamente imperfeito, o tipo certo de errado, tudo aquilo que me desagrada, contudo, me exalta. Como teria sido se naquela noite tivesse cedido às tuas investidas?!
Chega uma altura em que tudo se transforma, a evolução ocorre e o repúdio juntamente com o recalcamento causam a "extrema aversão".
Mudei, mas o meu lado fantasioso não esmoreceu, serei sempre uma criança imaginativa, engenhosa, e, nesse sentido, recuso-me a crescer! Só gostava de ter a capacidade,ou habilidade, mais concretamente, de delinear melhor a distância entre os dois campos.
Ser uma "Amélie Poulain" não é exactamente uma boa resolução a longo prazo. Um dia serei forçada a enfrentar a realidade mundana da qual tento tão avidamente desconectar-me...
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