Wednesday, December 24, 2008

*teaser para L Word versão tuga*


Girls in tight dresses
Who drag with mustaches
Chicks drivin' fast
Ingenues with long lashes
Women who long, love, lust
Women who give
This is the way
It�s the way that we live

Talking, laughing, loving, breathing,
fighting, fucking, crying, drinking,
riding, winning, losing, cheating,
kissing, thinking, dreaming.

This is the way
It�s the way that we live
It�s the way that we live
And love

We fucking love Jenny! Já sei quem é a ruiva amigos, finally! lol. Brevemente neste blog a versão com actrizes tugas do L-Word. Os nossos late coffees acabam sempre em cenas surreais! Be aware!
PS: mas ainda tenho que descobrir o nome dela, só me lembrei da cara mesmo...Se algum de vocês se lembrar ou descobrir rapidamente, é favor dizer algo! Ah e tal... é Natal!

Monday, December 15, 2008

4 anos!

Pois é,este meu cantinho de críticas, devaneios e observações já conta com quatro anos de existência! Uou! E, é engraçado reparar que, se algumas coisas permanecem iguais [ intimacy issues for instance], outras assumiram novas configurações. Já não sou a menina zangada de então, sendo que direccionei essa raiva para algo mais produtivo: a consciência que tenho de que muita daquela raiva passada foi também, em grande parte, culpa aqui da menina outrora demasiado sarcástica. Vou mais longe, reparando que a minha geração continua a usar o sarcasmo, e mais ainda a prepotência em casos extremos. Isto é uma crítica mesmo, e não temo em colocar aqui nomes tais como: Fred. Até porque sei que o meu caro amigo jamais perderia tempo em passar por aqui e porque isto já lhe foi dito pessoalmente. Tenho pena que alguém que tem 25 anos ainda haja como um puto de 19 assim sem mais nem menos, dado que há cerca de um ano não se comportava desta forma. As pessoas acham que o "show off" fica bem, ok, quem sou eu para lhes abrir os olhos?! Não vou deixar de ter um certo carinho por ti, desde que não fodas a minha melhor amiga, senão acredita que vês os meus dentes...cravados na tua pele!
Sou demasiado pacífica mas, se há coisa que mexe comigo é alguém fazer mal a uma pessoa que me é próxima, mesmo que neste caso, ela saiba perfeitamente a minha opinião, que é, que uma pessoa não pode andar aqui ao sabor de pessoas que não mostram como REALMENTE são. E aqui critico-me também, uma vez que, não sou maldosa [no fundo acho que o Srº Fred também não é nadinha mas ok...], mas sei que tal como ele e muita gente, também eu condeno a minha própria existência ao ser demasiado vaga, cenário tenebroso que, penso eu, continuará a ser um dos meus defeitos.
E em 4 anos cá continuo eu a disparatar e a sonhar, sonhar profundamente, com o dia em que as complicações serão menores e a exteriorização um facto. Repetindo-me, uma vez mais, porque é muito "eu": vou sonhar com a simplicidade que não existe sem pretensão; com a pretensão que não existe sem insegurança; com os defeitos que não existem sem virtudes =D

E o meu apelo para todos nós é... DESCOMPLIQUEMOS UM POUCO, POR FAVOR, VÁ LÁ!!!

Thursday, December 11, 2008

"Mas diga-me: céptico como é, como consegue diferenciar o cenário da parede? Como consegue distinguir que as ilusões das quais zomba sejam de facto apenas ilusões? E se fossem valores e você um destruidor de valores? Um valor degradado e uma ilusão desmascarada têm ambos o mesmo corpo deplorável e nada mais fácil que confundí-los!"

- A Brincadeira, Milan Kundera


De facto não dá para distinguir, daí ser mais fácil des-valorizar
[intencional]. Assumo-me como uma destruidora de valores. Atrevo-me a dizer que vivo em permanente negação, é mais cómodo e sereno. Será mesmo? Acreditar-me-ei nessa hipócrita serenidade? O que de facto constato é que ,seja como for, mantenho certos valores que me permitem ser uma des-iludida. Magicamente tenho uma fé qualquer que um dia soprará um vento de mudança. Não me limitem que eu faço o mesmo convosco, não vos julgo tão pouco, apenas caminho livremente e aguardo pelo dia em que o véu que me encobre seja ainda mais transparente que a minha essência, essa mesma que só alguns conseguem percepcionar, na quase totalidade. Fico por aqui, num dia em que fica menos por dizer e mais por sentir...

Tuesday, December 09, 2008

"O Balanço"

Estatísticas 1º por favor:

Eu ( sempre eu 1º, claro está): 80% E; 20 % R
Ricardo: 60% E; 40% R
Paulinho: 70% E; 30% R
Carlos: 50% R/E

E = emocional
R= racional

Começo por dizer que discordo do Carlos e que o Paulinho seria igual a mim, na minha perspectiva, mas a estatística ficou assim. As conversas abrangeram diferentes temáticas, mas eis que foram parar aqui, sendo desta feita dignas de um registo, visto que eu genuinamente adoro perder tempo com este tipo de coisas. Num grupo de pessoas que sentem e agem tão diferentemente eis que conseguimos discutir tanta coisa saudavelmente, apesar dos atropelos usuais e, mais ainda, dos igualmente peculiares pontos de vista. Tudo isto para salientar que é curioso reflectirmos sobre a forma como nos completamos quando estamos juntos. O Srº Zangado Sarcástico, a Menina Egocêntrica Aluada, o Cineasta Tresloucado e o Suposto Elemento Que Tanto Se Lhe dá Como se Lhe Deu (será mesmo amigo?!). Eu e o Zangado somos almas gémeas em cinismo, diria eu. Já eu e o Cineasta em ingenuidade amalucada. Todos perfeitamente faliveís e todos mágicos. Mais um post sobre a amizade, porque é temática na qual, cinismos à parte, me sinto completamente favorecida pelo universo, apesar de por vezes os 80% tombarem para o egoísmo e vos desiludir, como já é de prever. Contudo, também todos vocês sabem que até aqui estendo a minha capa protectora, por tanto gostar de vocês e por me custar ainda então admitir que somos adultos e que o tempo livre escasseia para que estas reuniões sejam tão frequentes quanto gostaríamos. E porque, citando um dos nossos filmes de referência: "todos nós morremos sozinhos". Donnie Darko, claro está, porque,e discordando veementemente do meu zangado de eleição, a loucura pode ser amada, não sendo eu pessoa de rejeitar alguém por tal particularidade, tal como tu Paulinho. Apartes... Todos nós somos loucos e complicados, por isso mesmo se torna interessante esta luta diária em busca de oscilantes momentos de felicidade intensa e entraves de melancolia. Por assim dizer, sentimos e racionalizamos, conscientes que estamos deste contra-senso ao qual se denomina de existencialismo, e mais ainda, das nossas próprias palas.

Sunday, December 07, 2008

Revisitando o passado

Eis que cedi à tentação e fui com velhos amigos ao Triplex. Um local no qual já passei muitos bons momentos, em igualmente boa companhia. Revisitamos o passado, falamos de histórias dos nossos 18, 19 e 20 anos, respectivamente, e , mais ainda, falamos de tudo aquilo que mudou mas também das coisas que apenas evoluíram e permanecem dentro da mesma caixa mágica. Sou pessoa de nostalgias, por vezes excessivas, mas todos temos os nossos quês, e ,ou convivemos pacificamente com eles e partilhamos os mesmos dentro de uma medida saudável, ou então cedemos à tendência para o isolamento. Não me apetece perder tempo com isso agora, apenas deixar patente que, apesar de ser damaged, abraço os erros e parvalheiras do passado com carinho.

...e cá fica mais uma citação, que hoje não estou para grandes escritos, apenas para uma breve anotação:

" Porque a nostalgia não intensifica a actividade da memória, não desperta recordações, basta-se a si própria, à sua própria emoção, absorta por completo como está no seu próprio sofrimento." Milan Kundera

PS: nostalgia, etimologicamente como: "o sofrimento da ignorância"

Thursday, December 04, 2008

Deixem-me culpar o mau tempo e as contrariedades laborais para este reducionismo ao qual me sujeitei. Deixem-me ouvir air e dEUS e disparatar. Deixem-me pensar que acredito que no meu íntimo a minha doçura ainda permanece algures, e que não me sinto perdida. Permitam-me iludir e constituir um cenário obtuso mas agradável. Como podemos ser pessoas agradáveis e vivermos o dia a dia sem pensar nos contras, e a afastar o mau karma para por singelos instantes acharmos que nunca seremos capazes de nos assumir, conscientes que estamos das nossas limitações mas, mais ainda, das nossas virtudes? Mas depois lembro-me que...

"A alegria é um verbo , não é um substantivo. Não existe independentemente das nossas acções. A alegria deve ser fugaz e transitória porque nunca se destinou a ser permanente."

Will Ferguson, Felicidade

Daí o valor desses mesmos momentos... Permito-me agora então,e finalmente, adormececer...

A realidade

"(...) nunca misturei o absinto com a realidade para não piorar a qualidade do absinto.
...mais um copo, caro comendador. E sem um único pingo de realidade, por favor".

O Senhor Henri, Gonçalo M. Tavares

Obrigado por esta tarde, Aninha!