Sim, estava a rever o filme, uma vez mais, e não resisti a postar sobre uma das mais belas obras de arte cinematográficas que já vi... O filme retrata na perfeição a vida pré-adulta/adulta: todas as confusões e questões que se desenrolam labirínticamente e acabam por conduzir a um mesmo caminho de encruzilhadas constantes (!). A Clementine, escusado será dizer, é mais uma personagem com a qual me identifico de uma forma assustadora, pela forma de pensar, tão impulsiva e ao mesmo tempo tão directa, o que nos dias que correm é algo cada vez mais raro... As pessoas limitam-se a ocultar tudo, a serem "Joels" com a lame excuse de que : "Constantly talking is not necessarily communicating." Admito, por vezes exageramos e falo por mim, que talvez fale demasiado de coisas muitas pessoais, por vezes, para noutras alturas esconder tudo num baú repleto de ferrugem, devido a todas essas pessoas que agem como "Joels looks-a like" e preferem permanecer secretamente confusas.
Ser adulto é viver rodeado de incertezas, um misto de alegria e infelicidade que alternam como o nosso estado de espírito oscila após uma ressaca violenta, mas desta feita com o contra de estarmos demasiado conscientes e sabermos que não se trata de um desequilíbrio quimico, mas sim de uma condição inerente a todo e qualquer frágil ser humano. Vejam este filme e sintam os problemas das personagens como se de os vossos próprios se tratassem... Resta-me deixar três das citações mais significativas deste magnífico filme...
Mary: "It´s beautiful, you look at a baby and it´s so beautiful, so free, so clean and adults are like this mess of sadness and phobias."
Clementine: "Joel I´m not a concept, I´m just a fucked up girl who is looking for my own piece of mind, don´t assign me yours, I´m not perfect."
Joel: "Why do I fall in love with every woman I see who shows a little bit of attention for me?"
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