Tuesday, June 21, 2005

karmacoma

"You sure you want to be with me
I´ve nothing to give
won´t lie and say this lovin´s best
leave us in emotional peace
take a walk, take a rest
no, taste the rest
I see you are digging a hole in your neighborhood
you are crazy, but you are lazy
no need to live in a lean-to
your troubles must be seen to be seen to
money like it´s paper with faces I remember
I drink on a daily basis
though it seldom cools my temper
it never cools my temper
walking through the suburbs though not exactly lovers
(:::)
don´t want to be on top of your list
phenomenally and properly kissed
we overcome in sixty seconds
with the strenght we have to together
but for now, emotional ties they stay severed
when there´s trust there will be treats
(:::)
deflowering me my baby, you are my baby mate
I must be crazy, see I´m swazy"

Karmacoma, Jamaica´aroma, eis uma música que reflecte o meu ponto de vista sobre as relações...










Monday, June 13, 2005

Pensamentos taciturnos

Durante a noite as pessoas revelam integralmente o que o pensam, o que são, ou então ofuscam tudo numa bela pintura [pouco!] impressionista, é o néctar, esse néctar que nos liberta de tantos recalcamentos escusados...
A noite pode ser um jogo macabro, onde todos os ignorantes apostam e perdem, cada vez mais [ a noção de si próprios...] O que determina o bem estar é a nossa capacidade de nos conseguirmos amar e entender, quando estamos no extremo oposto retrocedemos, que foi o que me aconteceu por diversas vezes...
Cada vez perco menos, dado que apesar da minha configuração não ser, de todo, previsível já me rendi a mim mesma, e sei amar o meu ser, espero que tu também o faças sempre e não te percas no limiar do egoísmo que todos possuímos, e que, quando não-assumido nos leva a contemplar coisas oriundas dos nossos pesadelos, não obstante, todo o crescimento interior que esses últimos nos proporcionam.
A todos aqueles, que tal como eu, se perdem um pouco com coisas menores, os meus parabéns por tudo aquilo que conseguem demonstrar e, efectivamente, ser, não são precisas mais palavras para falar de quem habita no meu coração conturbado...

Lost highway

Tal como esse inspirador filme do David Lynch, é assim que me sinto... Por vezes lutamos contra quem somos e isso até nos torna mais fortes, mas simultaneamente perdemo-nos pois acabamos por não saber o que realmente desejamos tão avidamente. Quero-te, desejo-te, no entanto não esqueço acontecimentos de um passado recente que ainda me provocam sérias nauseas... Gostava que me respondessem de forma objectiva e clara, estou farta de interrogações retóricas.
Pode ser que este quebra-cabeças no qual ofusquei mais uma reticiência seja mais uma consequência do meu medo de arriscar... Arriscar é ter consciência de que uma opção nem sempre nos é benéfica, mas sim apenas mais uma representação da realidade, realidade essa que nos solta do mundo fantasmagórico que insistimos em criar (!).
Temo as minhas fraquezas, logo custa-me desvendá-las perante o olhar expectante de outrem. Desculpa-me por todos os momentos em que não falo do que sinto, em que me desequilibro brutalmente e sem razão aparente, em que divago e não sou correcta, em que me torno demasiado obtusa. Talvez não seja de fácil compreensão , mas o que demonstro ser é uma pequena parte do meu genuíno e imperfeitamente belo ser, tal como todos esses que me rodeiam e dos quais nunca me vou esquecer...

Saturday, June 11, 2005

Misunderstanding myself

Bem, mais um post sobre um momento em que tudo o que sei é que as incompatibilidades existem, e o risco de se acentuarem é cada vez maior. É absurdo como idealizamos tanto algo que, provavelmente, só existe dentro do nosso imaginário, e que, mesmo assim, é capaz de destruir o que de tão benéfico possuímos.
Gostava de conseguir contentar-me com o que tenho, porém o meu dia assim o diz: "Dia 28 - É um sonhador. Tem todas as chances do mundo de chegar ao topo, mas contenta-se apenas em sonhar com isso por pura preguiça. Ama a liberdade e sofre com freqüência por causa das limitações que a vida impõe. Avesso a convenções, gosta de fazer as coisas a sua maneira".
Desculpa se não sou perfeita, tu também tens a tua pesada carga de imperfeições (!), o pior é que tu não as admites... Pode ser que isto tudo acabe, todavia, desta feita, terás uma boa parcela da culpa, não se deve negar o que é evidente, a negação é uma forma de não-assunção do que poderia ser contornado... Pode ser que tudo isto se modifique com o tempo, ou que, no pior dos casos, nos conduza a um ponto de ruptura incontornável... Espero que, pelo menos, caso tenha que cessar, seja um cessar-fogo e não uma explosão de alta dimensão e loucura (!), visto que, por mais perturbada que me encontre, não quero perder o que de valioso [ainda] conseguimos construir...