Thursday, February 19, 2009

Pensamento da noite

Night Text Messages com o Zangado resultaram no seguinte pensamento:
"(...)entreter a vista para cegar a alma".

E pronto, nada de pertinente sobre o que falar, sábado "estreio-me" no fantas 2009, venha ele! E venha a calma e tudo mais que se lhe segue!

Um bom fim-de-semana para "todos" vocês!

Thursday, February 12, 2009

Descarrilar de emoções

Não prevemos o que vamos sentindo, assim o fosse e tudo seria mais simples. Transferimos emoções, ferimos aqueles de quem gostamos, escondemos aquilo que sentimos, expomos as coisas inoportunamente e seguimos impulsos ora de racionalidade, ora emocionais. Somos baralhados, confundimo-nos intencionalmente, mascaramo-nos de ímpetos de orgulho, erramos... Com isso vamos ficando cada vez mais conscientes das nossas limitações e fechando mais e mais o cerco, porque as feridas, uma vez mais, nos impedem de arriscar. Tudo parece demasiado frágil e pouco genuíno, há um enfoque cada vez maior nas lacunas alheias. Ingenuidade e cinismo, tudo misturado e pouco concreto. Damos um passo em frente, retraí-mo-nos seguidamente. Um impasse constante num tempo em que tudo é inconstante e incoerente. Se tudo deveria ser simples, porque motivo para alguns de nós é um jogo pouco prazeroso? Porque motivo pessoas complicadas procuram alimentar essa mesma confusão que já lhes é intrínseca? Masoquismo extremo? Ora bem, cá estou eu com análises emocionais, porque nestas mer*** sou mm um poço de complicações, sendo eu uma eterna apaixonada pelo ser humano, sabe-se lá bem porquê.


"I did my best to notice
When the call came down the line
Up to the platform of surrender
I was brought but I was kind
And sometimes I get nervous
When I see an open door
Close your eyes
Clear your heart...
Cut the cord

Are we human?
Or are we dancer?
My sign is vital
My hands are cold
And I'm on my knees
Looking for the answer
Are we human?
Or are we dancer?

Pay my respects to grace and virtue
Send my condolences to good
Give my regards to soul and romance,
They always did the best they could
And so long to devotion
You taught me everything I know
Wave goodbye
Wish me well..
You've gotta let me go"

A avaliar a desconexão desta cidade por uns tempos...

Friday, February 06, 2009

Imperfeições descontinuadas

Pelo título, quase que parece que estou a falar de um qualquer tipo de produto, não obstante, eu sou assim mesmo, aplico termos que não têm relação alguma, para minimizar o impacto das palavras, ou, simplesmente porque se adequa. Neste caso concreto, trata-se de algo que se desvaneceu sem sequer ter tido um início concreto. Como diria a minha querida amiga Sys: " As pessoas cada vez menos estabelecem relações, criam e alimentam sentimentos. Pois é, isto do amor passou de cozinha francesa a Macdonalds". Ora nem mais!
Alguns de nós, e escusado seria dizer que estou totalmente incluída, possuem a particularidade de pegar nas pequenas imperfeições para construírem todo um cenário de inadaptação e confusão mentais. Apesar de grande parte da culpa ser da minha outrora assolapada paixão, não me vou condenar por ter tendência para me interessar por pessoas complicadas que, poderiam ser bem mais interessantes [sem medo de represálias!]. Pois bem, chega uma altura na vida em que uns de nós já cresceram e atingiram um estado no qual sabem que querem algo mais, e que mais vale nada ter neste domínio concreto, do que navegar por entre intempéries alheias ao sabor de ondas pouco expectantes. Não tenho feitio para tal, desculpem-me se vos condeno, mas acho que isso a longo prazo se resume a fraqueza de carácter, e sim, estou a fazer juízos de valor. Todos nós o fazemos, é bom que o admitamos no decorrer da nossa existência. O que tem que fazer parte do nosso mundo, deve ser nosso devido aquilo que somos e não tão somente ao que fazemos pelos outros e, mais ainda, aturamos dos mesmos, sem que haja um qualquer tipo de reciprocidade. Não estou agora a falar de mim, porque não foi tudo tão preto no branco, mas sim para os meus ínfimos leitores. Chamem-lhe orgulho desmedido eu chamo-lhe justiça poética. Dar e receber espiritualmente falando. E tudo isto para dizer que não consigo ficar zangada nem tão pouco desiludida, afinal agora tenho plena consciência que não poderia esperar muito mais do que o que tive. Foi divertido, foi inquietante, foi um devaneio, foi estupidez mas estive viva, e com isso aprendi mais sobre mim: que as emoções às vezes nos pregam partidas, e a nossa fragilidade por vezes não é totalmente controlável, mesmo para aqueles, que tal como eu, pensam ser desmesuradamente orgulhosos ou aparentemente frios. Mas atenção, há que saber enfrentar as situações após um leve coma! LEVE! E por isso tudo, agradeço-te, afinal ainda somos amigos, seja lá qual ao nível dessa mesma, e agora sim, amizade.
Em suma, mais uma descarga emocional, desta vez directa e concisa.