Estou a ouvir Massive Attack , vá-se lá saber porquê (!), e, uma vez mais, apetece-me divagar , desta feita, remetendo tudo para "uma questão de orgulho". Falo disto, visto que cada vez mais é o que se verifica. Uma das máscaras que mais usamos é mesmo essa, seja no trabalho, seja em questões do coração ou numa conversa vulgar com um qualquer indivíduo. De facto o orgulho é uma fatalidade, se bem que , por outro lado, humildade a mais acaba por resultar em autocomiseração. Ironia ou não, acabei agora mesmo de usufruir do orgulho para enxotar o meu pai do meu cantinho.
Seria meramente utópico estarmos sempre em férias, relaxados e abstraídos dessa realidade que nos afasta enquanto indivíduos, e que, mais ainda, nos impediria de saber com o que realmente podemos contar. Máscara, protecção ou fonte de destruição, é usando-a (na justa medida), que verificamos com quem podemos contar. Verficar... como sempre robótica, desdobrando-me noutra máscara rude e pouco credível. Tudo isto para "filosofar" sobre o orgulho, pensando no meu caso particular que, apesar de por vezes ter "acessos" de um feitio temperamental, consegui libertar-me um pouco do excesso do mesmo.
Em suma, para mim o que funciona, na maioria das vezes, e sempre sem cair na autocomiseração ,é chegar a um meio termo, o qual me permite acabar com qualquer tipo de assunto pendente, que por sua vez, "eventualmente" me impede de crescer enquanto indíviduo e de constituir amizades sólidas.
Mais uma vez debitei (outra palavra feia e um pouco dissimulada) aquilo que me foi atropelando a alma.
No comments:
Post a Comment