Sunday, November 30, 2008

Peculiaridades

Gosto desta palavra, e uso-a para começar com os meus devaneios de domingo. Estou consciente da realidade e não sei se isso é positivo, no entanto, pelo menos, deixei o estado coma no qual me encontrava, permitindo-me baralhar as cartas e a mim própria sem me questionar demasiado nem ficar inerte, e afundada em queixumes. Certamente que tudo isto que sei me vai fazer perder tempo, tal como o estou a fazer neste momento, mas permite-me, mais ainda, sentir-me viva, melancólica por vezes, não obstante, viva! Posso me sentir diferente do típico mortal e até alienada, mas sei que o problema não é meu. O problema é de todos nós, e nesse sentido não vou quebrar a corrente, ela que se quebre por si, que surpreendentemente seja apenas mais um lugar-comum desde que, tudo permaneça como até então, num limbo interior que oscila entre a vaidade e a preguiça, e, uma vez mais, não falo por mim, porque o meu limbo interior pode ter um pouco disso tudo, mas ultrapassa esse domínio e é muito mais peculiar do que os clichés estereotipados de tantos de vocês. Desculpem-me mas já sabem que comigo é assim mesmo, justifico o meu egoísmo tendo por base o vosso. Todos nós somos falíveis e , uns mais do que os outros, uns mais introspectivos e vagos, ora agora falo de mim na 1ª pessoa , vaga intencional e conscientemente. Vaga mas não inerte, simplesmente à espera que algo agite a minha consciência, dado que saí do coma mas não espero inspiração divina, ok, isto aqui daria pano para mangas, mas não vou discutir divindades nem o seu conceito, isso já deu que falar via msn, right? Fica aqui apenas um gostinho do que me corroí as entranhas por momentos, dado que tratam-se sempre de momentos de clareza de espírito e embriaguez da alma, simultaneamente. Mais um momento...pausa!

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