Monday, November 17, 2008
"Elefantizada"
Este título surgiu no decorrer de uma conversa nocturna de domingo à noite, bela conversa com amigos que , tal como eu, pensam em mais coisas do que nas parvoíces usuais do tipico humanoíde. A apatia que nos cerca, outra máscara típica e disforme, leva-nos a reter as emoções genuínas, por ser algo que não vai ao encontro de uma geração que se recusa a demonstrar, a não ser que a demonstração seja rudimentar e um pré-requisto do acto de socialização. Hoje de facto o que sinto é desprezo por toda essa típica fachada, e uma pequena esperança de saber que nem todos somos necessariamente mais um produto em série, e "elefantizamos" sem sentir vergonha ou desprezo por tal acto. Adaptamo-nos às circunstâncias e, face a esses rasgos de desumanização, acabamos por ficar repugnados, mas quero deixar aqui bem assente que não tenho qualquer tipo de problema em admitir que "sinto a mais", e gosto de demonstrar o que sinto a quem me é querido. E como sou uma adepta de esclarecimentos, esclareço desde já que posso ser vaga, reciticente e aparentemente uma arca congeladora, mas a minha essência é calorosa e amistosa e não sinto qualquer vergonha de partilhar isso com todos aqueles que fazem parte do meu mundo interior. "Elefantizamos" e ainda bem, porque seja em tom mais sério ou numa simples histeria de grupo assim o sentimos, e é um orgulho formar esse colectivo de loucura saudável num mundo em que tantos outros mostram aquilo que jamais serão. Aqui fica a minha crítica a quem se recusa a ser frágil e, acima de tudo, o meu obrigado a quem partilha a sua fragilidade comigo.
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