A minha amiga Sys conhece-me bem e como tal, aqui vai algo do que ela leu e identificou na minha singela pessoa:
"Durante algum tempo fiz coisas antigas como chorar e sentir saudade da maneira mais humana possível: fiz coisas antigas e humanas como se elas me solucionassem. Não solucionaram.
[ (este homem nao sabe mas escreve para ti.. consigo ver.te a dizeres-me isto)]
Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo para o alto, sem arrependimentos futuros. Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria cobardia, loucura quem sabe!”
Havia mais, contudo serão coisas talvez ainda mais pessoais e apessoadas, perdoem-me mas já foi demais, tudo que me faz engoir em seco é demasiado... Desumanizada pelas circunstâncias da vida, prefiro guardar a pouca humanidade que um dia vislumbrei em ti, guardá-la nos momentos em que secretamente ainda sinto algo mais do que revolta, algo mais do que mágoa, algo menos do que amor, mas sem dúvida algo que ultrapassou essa falsa-amizade apregoada por ambos. Um post demasiado lúcido? Talvez! Escrito num momento nostálgico? Sem dúvida alguma! De tudo aquilo que não me quero lembrar, resta-me tudo aquilo que , mais ainda, jamais esperarei esquecer. Por tudo isso brindo à cobardia, desta feita, completamente consciente.
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