Ora bem, pediram-me para escrever algo num momento de alegria. Não sei se este o é, contudo, certamente estou num momento, por assim dizer : "emocionalmente bom". O passado final e totalmente, já não me afecta. O que o presente me reserva é o que importa de momento, e, não falemos de paixões, há tempo para novos e eventuais sentimentos obtusos, não creio é que seja este. Depois de uma grande ressaca emocional, segue-se a desintoxicação, não vou ser gélida ao ponto de dizer : "não mais!", contudo apetece-me dizer: "não agora!" ( dizer e cumprir são actos distintos, antes que engula de novo as palavras , permitam-me salientar essa parte).
Quem lê isto, normalmente conhece-me, quem não me conhece há de ter uma ideia, no mínimo, peculiar acerca da minha pessoa. Até sou uma rapariga alegre, que gosta de perder tempo a escrever como terapia. Apenas mais uma pessoa que escreve por terapia, e , usualmente quando está irritada ou melancólica. A banalidade do ser humano resume-se a todo um leque de queixumes. A parte que nos torna especiais , também. Não basta um sorriso genuíno, uma gargalhada imensa, é preciso ser cabra (ão), destratar, é assim que vemos quem fica e , mais ainda, quem já passou. Trata-se de um mal necessário. Bem, já estou numa de justificações, mas às vezes é essencial justificar e prezar. Isto tudo tem um sentido . O meu amigo Zangado sabe qual é. Posto este momento de lucidez, não me apetece dizer mais do que isto, os gestos falam por si, e... "as palavras estão gastas" . A realidade consegue ser melhor do que a ilusão!
xD
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