Tuesday, December 09, 2008

"O Balanço"

Estatísticas 1º por favor:

Eu ( sempre eu 1º, claro está): 80% E; 20 % R
Ricardo: 60% E; 40% R
Paulinho: 70% E; 30% R
Carlos: 50% R/E

E = emocional
R= racional

Começo por dizer que discordo do Carlos e que o Paulinho seria igual a mim, na minha perspectiva, mas a estatística ficou assim. As conversas abrangeram diferentes temáticas, mas eis que foram parar aqui, sendo desta feita dignas de um registo, visto que eu genuinamente adoro perder tempo com este tipo de coisas. Num grupo de pessoas que sentem e agem tão diferentemente eis que conseguimos discutir tanta coisa saudavelmente, apesar dos atropelos usuais e, mais ainda, dos igualmente peculiares pontos de vista. Tudo isto para salientar que é curioso reflectirmos sobre a forma como nos completamos quando estamos juntos. O Srº Zangado Sarcástico, a Menina Egocêntrica Aluada, o Cineasta Tresloucado e o Suposto Elemento Que Tanto Se Lhe dá Como se Lhe Deu (será mesmo amigo?!). Eu e o Zangado somos almas gémeas em cinismo, diria eu. Já eu e o Cineasta em ingenuidade amalucada. Todos perfeitamente faliveís e todos mágicos. Mais um post sobre a amizade, porque é temática na qual, cinismos à parte, me sinto completamente favorecida pelo universo, apesar de por vezes os 80% tombarem para o egoísmo e vos desiludir, como já é de prever. Contudo, também todos vocês sabem que até aqui estendo a minha capa protectora, por tanto gostar de vocês e por me custar ainda então admitir que somos adultos e que o tempo livre escasseia para que estas reuniões sejam tão frequentes quanto gostaríamos. E porque, citando um dos nossos filmes de referência: "todos nós morremos sozinhos". Donnie Darko, claro está, porque,e discordando veementemente do meu zangado de eleição, a loucura pode ser amada, não sendo eu pessoa de rejeitar alguém por tal particularidade, tal como tu Paulinho. Apartes... Todos nós somos loucos e complicados, por isso mesmo se torna interessante esta luta diária em busca de oscilantes momentos de felicidade intensa e entraves de melancolia. Por assim dizer, sentimos e racionalizamos, conscientes que estamos deste contra-senso ao qual se denomina de existencialismo, e mais ainda, das nossas próprias palas.

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