Tuesday, December 07, 2004

Imbuídos na ignorância

Por vezes agimos de forma tão contra-natura que nem sentimos o que estamos a fazer. Magoamo-nos pois queremos modificar algo que já seguiu o seu rumo,cujos frutos representarão o que será acertado,não obstante a falcatrua recriada intencionalmente e simultaneamente de uma forma tão irracional! Estive doente física e emocionalmente, não conseguindo transparecer o que me preocupava. A mesma falésia persistia na obstrução do caminho já por si deturpado... Não recolhia forças para conseguir imperar nesse território tão vasto e desconhecido, não de uma forma tão abrupta. Assim como esperava que a mutualidade que estava implícita num negócio de difícil negociação fosse cumprida. Vulnerável,desinteressada e desinteressante, era assim que me via nesse reflexo surrealista. Opções mal delineadas,sentimentos embrulhados em papel demasiado gasto para não se rasgar.... À medida que se rasgava o seu conteúdo tornava-se translúcido. Tudo assumiu uma nova configuração: previsível e pouco arrojada. Tanta confusão é rapidamente arrumada numa arca no sotão e aí perdurará,esquecida...

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