Pois é, esta também foi uma temática debatida na passada 2ª feira. A melancolia é viciante, é um facto. Seja ela ou não auto-induzida. A melancolia é o lado belo das coisas sentidas, é o que nos faz suster a respiração e perder tempo a repensar no que lamentamos, no que aspiramos e, mais ainda, no que deixamos de ansiar. Estar melancólico é estar completamente desperto, e, simultaneamente dormente.
Neste preciso momento estou melancólica, reflectindo em vivências e lugares-comuns que, uma vez mais, trouxeram repercussões pouco arrojadas. Sentes? Optas por não sentir? Seja como for parece-me que o facto de uma nova máscara cair, e sem alguma beleza, faz com que a assunção do que sentia outrora me faça pressentir novo desfecho inoportuno.
A fealdade implícita em actos contraditórios é capaz de levar ao desvanecimento de emoções pouco concretas, ou então, seguramente, pouco estabelecidas. Divago pois, uma vez mais porque não quero que alguém abane a mesa, resolvi abaná-la e o resultado poderá estar à vista. Desta feita, não espero pela fantasia e entrego-me à crueza da realidade. Recomecei... e não mais caio nesse ciclo vicioso, contudo , continuo a cair em ti, melancolia inebriante!
1 comment:
Um brinde à melancolia inebriante!
Sou apologista de a cultivar, ouvir música melancólica, procurar aqueles filmes, aquelas séries, aqueles momentos que despertem em mim esse conforto inquietante...
Nós somos seres muito estranhos, não somos? Ás vezes parece que gostamos de sentir...
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