7/Abr/2008 20:25
Fragmentos do meu ser que insistem em obstruir o caminho da união. Por vezes encontrar a combinação certa é demasiado prevísivel, e nenhum de nós gosta de abraçar aquilo que à partida pode alcançar sem esforço. Não falo somente de pessoas, falo também de soluções, de viabilizar algo que à partida poderia dar uma maior constância. Falar de pessoas seria outro lugar-comum, não consigo falar mais de algo que simplesmente morreu no silêncio de actos contraditórios a intenções. Finalmente percebo porquê e, agradeço todo este ponderar que não foi excessivo, tão somente cauteloso. Contra-procedente seria não o ter feito. Supostamente deveria ser impulsiva, no entanto sou demasiado consciente e não vou lutar mais contra a minha natureza. Abraçar os defeitos, aceitar o que , por vezes se revela útil não é, de todo, crime. Posto isto, perco-me em devaneios e fantasias, como é tão caracteristicamente meu, o esboçar de um caminho serpenteado e a perda de tempo com pensamentos perfeitamente inuteís. Não obstante, permanece tudo intacto neste limbo entre o possível e o imaginário, porque a simplicidade, essa não se alcança decompondo uma série de protótipos defeituosos, mas apenas na essência perfeitamente imperfeita de vivências, já por si, decifradas. Não me canso de repetir... Vou sonhar, sonhar com a simplicidade que não existe sem pretensão, com a pretensão que não existe sem insegurança, com os defeitos que não existem sem virtudes...
Isto serve de justificação para todo o processo de libertação, até o blogue foi vitimizado face a uma aplicação inferior... Por vezes é preciso estar ciente da queda para pular a cerca (e há quem o faça, literalmente!)