Tanta dor, não sei por que motivo me atacaste ultimamente... Tudo isto que não quero sentir, mas que se me impõe e me faz desfocar a lente, uma vez mais. Daqui a uma semana vou tirar férias de tudo isto, quem sabe, até da minha própria identidade, e assumir novas formas, formas essas, espero eu, mais aliciantes. Não consigo perceber o motivo de tanta ansiedade, talvez a nulidade do ser humano me assuste demasiado. Talvez esteja farta de todas estas conversas banais, pessoas sem conteúdo que se cruzam no meu caminho e que, inevitavelmente, acabo por rejeitar. Rejeito-as tal como rejeito o meu exterior. Nada se afigura mais importante do que a personalidade, se bem que também seria hipócrita se fingisse que a aparência não importa...
Onde estão todos esses que me entendem? São poucos os que falam a mesma linguagem do que eu. Recentemente incluí outra pessoa na categoria de "good achievements": a Ana Raquel. Não me admira que nos chateemos no futuro, mas já há muito tempo que não encontrava alguém com uma personalidade extra-ordinária( sim, sei que não é assim que se escreve, mas é para que entendam o que pretendo dizer...). De resto, só vejo mais e mais pessoas desbotadas e outras tais que são idiotas demais para merecerem uma qualquer forma de catalogação. "Eu quero", efectivamente, quero. Quero mudar e quero deixar de me afectar por toda a banalidade que me cerca. Um dia virá ao meu encontro, ou eu darei o derradeiro passo para enaltecer algo mais... Não será uma pessoa, essas são naturalmente enaltecidas quando surgem e me conquistam, tarefa tão árdua...
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