Voltei a um estado fantasioso... Fantasio com uma vida efémera mas preenchida de diferentes emoções, diferentes cores e menos dissabores...
Há algo que me está a empurrar para um sítio oportuno, espero eu! Embora a inquietação continue a manifestar-se desequilibradamente, sinto uma mudança para breve [ ou então encontro-me num abismo de tal ordem que a anseio com ferocidade!]
Tanta coisa que já não faz sentido algum, que não passou de uma mera ilusão, folgo em ter visto o que mais tardiamente me iria afectar negativamente. Assim, contemplei a paisagem toda e o pano de fundo que se assemelhava a um azul-céu não passa de um pano cinzento, denegrido por motivos que me são alheios e aos quais não darei um único rasgo de consideração... jamais!
Nesta cidade cinzenta e suja, a inocência é uma benção.
Não podendo permanecer inocente, tento distanciar-me relativamente a tudo que me causa náuseas interiores... Não é fácil! Invejo a alegria de quem não atribui demasiada importância a toda esta desmoralização. Quem se deixa afectar, tal como eu o faço, não consegue ser verdadeiramente feliz.
Desejo avidamente recuperar a alegria que tinha com quinze anos e fazê-lo exclusivamente por mim, sem o auxílio de ninguem! A minha veia apaixonada é algo que tenho que resguardar, para que este objectivo seja cumprido com precisão...
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