Sou boa pessoa, ou tornei-me, a medicação faz milagres, e o crescimento interior também. Não sou boa a analisar pessoas, no entanto nesta última semana conheci uma pessoa como eu, apesar de esse mesmo indivíduo ser rotulado de coisas menos positivas. O que dizem de nós não espelha o que verdadeiramente somos, até porque, são as outras pessoas com as quais convivemos que determinam a nossa maneira de agir, a qual se vai adaptando. Mas há pessoas que nos fazem falar sem receios e grandes máscaras, começo a adoptar uns quantos aquarianos [ signo controverso e tramado] no meu círculo de amigos, os sensíveis, claro está. Apeteceu-me escrever sobre ti porque numa semana ouviste, desabafaste e soubeste mais de mim do que muita gente, e vice-versa. Fomos não só duas pessoas alegres e expressivas como tudo o resto. Isto não é um post sobre amor, aliás recuso-me a falar sobre isso, descrente que estou neste momento. É pois, um post sobre cumplicidade e pureza. E não , não acho que esteja a ser ingénua desta vez. Ainda existem pessoas em condições, acredito-me que sejas mais uma delas. E peço desculpa a mais duas ou três pessoas, porque sei que nestes últimos tempos não és a única pessoa em condições com a qual travei conhecimento, mas foste aquela que em menos tempo me entendeu e me fez sentir à vontade. Aquela que me ouviu. E não fosse eu 80% emocional e dada a lamechices do momento não escreveria isto, mas apeteceu-me, é um facto. Obrigado por me mostrares que ainda há pessoas que não usam mil máscaras, e peço desculpa por ter falado em camadas, mas reformulo, e acrescento que essas camadas são algo de bom. Nós não somos "o passado", mas aquilo que aprendemos com os nossos erros. Esta fragilidade que me tem caracterizado nos últimos tempos pôs-me a pensar se de facto não sou masoquista e me agarro a coisas que não me são benéficas. Não sei, está tudo em aberto. Acredito-me no carisma de algumas pessoas e que há pessoas que estão tão feridas que destratam os outros sem intenção. Agora provavelmente estou a ser ingénua, e não estou a falar de ti,não mais... Mas isso são questões que prefiro não abordar senão vagamente, tão vago é tudo isto que me faz pensar que está na altura de me portar como uma adulta, nesse caso particular no qual ajo como uma menina a sair da puberdade. E assunto condensado e desviado... o meu muito sincero obrigado.
PS: o penúltimo post será editado no blog "as confissões do zangado", não sei é para quando, dado que o meu caro amigo é AINDA mais preguiçoso do que eu para estas coisas...
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