Thursday, December 30, 2004
Dias prescindíveis...
Nestes últimos dias não tenho feito outra coisa senão sair à noite, a vontade é pouca, mas como a companhia é boa, lá arrasto o meu ego para mais uma descida vertiginosa. Não sei que se passa, sempre fui uma rapariga que adorava a noite e divertia-me sempre muito, porém, ultimamente, tal não se passa bem assim. Estou cansada desta cidade, provavelmente é isso, aliado ao facto de eu odiar terminantemente a ESE que me anda a afectar. Cheguei agora a casa, e apetece-me ficar uns dias sozinha, nem me apetece sair no Ano Novo. Espero que isto me passe depressa, recuso-me a entrar em depressão. Não obstante a minha conturbada existência, sempre me soube divertir, sempre fui uma pessoa disfuncional mas animada. Ainda bem que quase ninguém lê isto, hoje está a ser demasiado pessoal, mas não me importo. Pelo menos passo para aqui o que me perturba, em vez de simplesmente fazer de conta que está tudo bem. Mais uma vez é tudo culpa da maldita visão mundana que me faz aperceber só dos contras, porquê os contras?! Por que motivo somos tão egocêntricos ao ponto de nos debatermos com coisas tão absurdas? A pequenez do ser humano assusta-me, assim como também toda a sua imensidão. Ser uma pessoa de extremos é muito desconfortável, ora está tudo bem, ora tudo se transforma de uma maneira irrisória. Mas já me estou a prolongar demais para um dia em que não tenho nada de pertinente para dizer.
Monday, December 27, 2004
Aborrecimento justificado... [bored to hell]
Cheguei agora a casa, estou tão entediada que achei que o melhor era escrever, assim pode ser que entenda o porquê deste estado de espírito tão impertinente...
Acordei na casa do Hélio, um bocado cansada, mas aí ainda estava bem, foi de tarde que isto se apoderou de mim. Olhei à minha volta e só vi protótipos defeituosos... Tudo se movimenta sem energia, sem um sorriso genuíno. É um "temos que" constante, um ciclo tão vicioso quanto vertiginoso. Apeteceu-me interpelar quem passava e dar-lhes um empurrão para ver se, dessa forma, constatavam o nada no qual se acomodaram. A dado momento apercebi-me que o problema é só meu, sou eu que rejeito o que desconheço, sou eu que o rotulo,mas se o faço é porque até agora niguém me maravilhou... Culpem-me e eu continuarei a culpar-vos também, pois somos todos uma descarga emocional descontínua e constantemente interrompida. Desculpa, deixas-me acabar?! Estou a dar um sentido ao que sinto, ou melhor dizendo, à falta de sentimentos. Quero que chegue depressa o dia em que vou sair daqui, para já será só espacialmente, mas "talvez um dia" o seja espiritualmente. Acredito-me que há algo mais do que isto, visto que sou uma fã acérrima da amizade e do convívio, só gostava de não me fartar tanto das imperfeições da vida. Todos somos seres incompletos e imperfeitos, todavia damo-nos ao trabalho de nos importunarmos só porque a um dado dia nos sentimos deslocados e desprovidos de sentido.
Nunca gostei muito de rosa, sempre fui uma rapariga mais virada para o vermelho, para a paixão, para a indagação,mas chega! Nem todos os dias são uma descoberta positiva, o que é relevante é zangarmo-nos com o mundo por uma razão plausível. A minha razão hoje é a falta de paixão a que assisto diariamente, obrigado por me afectarem! Sempre quer dizer que vos repugno tanto por estar apaixonada pela minha vida mesmo quando ela não aquece nem arrefece o meu paladar! A minha magia permanece, apenas adormeceu por momentos...
Acordei na casa do Hélio, um bocado cansada, mas aí ainda estava bem, foi de tarde que isto se apoderou de mim. Olhei à minha volta e só vi protótipos defeituosos... Tudo se movimenta sem energia, sem um sorriso genuíno. É um "temos que" constante, um ciclo tão vicioso quanto vertiginoso. Apeteceu-me interpelar quem passava e dar-lhes um empurrão para ver se, dessa forma, constatavam o nada no qual se acomodaram. A dado momento apercebi-me que o problema é só meu, sou eu que rejeito o que desconheço, sou eu que o rotulo,mas se o faço é porque até agora niguém me maravilhou... Culpem-me e eu continuarei a culpar-vos também, pois somos todos uma descarga emocional descontínua e constantemente interrompida. Desculpa, deixas-me acabar?! Estou a dar um sentido ao que sinto, ou melhor dizendo, à falta de sentimentos. Quero que chegue depressa o dia em que vou sair daqui, para já será só espacialmente, mas "talvez um dia" o seja espiritualmente. Acredito-me que há algo mais do que isto, visto que sou uma fã acérrima da amizade e do convívio, só gostava de não me fartar tanto das imperfeições da vida. Todos somos seres incompletos e imperfeitos, todavia damo-nos ao trabalho de nos importunarmos só porque a um dado dia nos sentimos deslocados e desprovidos de sentido.
Nunca gostei muito de rosa, sempre fui uma rapariga mais virada para o vermelho, para a paixão, para a indagação,mas chega! Nem todos os dias são uma descoberta positiva, o que é relevante é zangarmo-nos com o mundo por uma razão plausível. A minha razão hoje é a falta de paixão a que assisto diariamente, obrigado por me afectarem! Sempre quer dizer que vos repugno tanto por estar apaixonada pela minha vida mesmo quando ela não aquece nem arrefece o meu paladar! A minha magia permanece, apenas adormeceu por momentos...
Amo a Lauren Ambrose!
Ok... Isto do fanatismo pelas stars já teve os seus dias de glória, ou não.... Não me interessa, só sei que gosto mesmo muito da Lauren Ambrose, ela está excelente no papel de Claire no Six Feet Under, quem é que não tem um pouco de Claire?! Apatia, inteligência, e uma sensibilidade extraordinária muito camuflada (ok... os nerds não contam...). A minha obsessão não acaba aqui... A Lauren Ambrose é linda, simplesmente uma actriz genial, quando já se começava a pensar que estavamos numa geração de "modelos", eis que algúem se destaca pela positiva. Sim, todos esses jovens que não sabem representar mas têm um maldito paminho de cara, todos essas malditas barbies e kens... well fuck them! Já agora, acabei de me lembrar( por falar em modelos...), há sempre uma ou outra excepção, os meus parabéns também ao Ashton Kutcher, que está muito bem no "That 70´s Show", não sou fã dele mas o Kelso é um personagem hilariante...
Sunday, December 19, 2004
Não quero pensar mais...
Fartei-me de tudo isto, tudo o que me faz adoecer e envelhecer a cada dia que passa. Ando bem, e de um momento para o outro tudo se desmorona. Não quero pensar mais, quero viver! Porque é que esta busca pelo equilíbrio não se afigura possível? Não quero que gostem de mim, só quero que me aceitem, como sou. Não sou um ser excepcional, não sou calma e, não, não gosto de fingir-me bem quando não me sinto assim. Quando estou serena, é quando menos penso nos outros, mas nestas alturas em que tudo entra em rota de colisão, penso e não gosto do que percepciono. Perdi a fé na espécie humana, e disso não posso culpar ninguém. Perdi-me algures e peço desculpa a quem não tenho prestado atenção, não o faço propositadamente, simplesmente estou entediada e uso a máscara da apatia, que cada vez menos me encaixa na perfeição...
Wednesday, December 15, 2004
Menininha infeliz...
Bem, este post é dedicado à Angie, que julgava ser grande amiga minha mas que se está a revelar mais uma decepção...
Odeio pessoas que têm a mania que são altruístas quando são é umas egoístas de merda! Hoje não vou ter classe nenhuma porque isto é acima de tudo um desabafo.... Somos todos egoístas, essa é uma das condições básicas do ser humano, e eu sou daquelas pessoas que não tem qualquer tipo de problemas em admitir: eu, eu, as minhas coisas e depois as pessoas importantes para mim. Agora pessoas mentirosas, compulsivamente, e egoístas até para os melhores amigos, hum... FUCK THEM!Gosto muito de ti mas estou farta que interpretes o papel da menininha infeliz quando tens algum interesse. Olha para o espelho: ao menos assume que tal como eu também és uma cabra. E bem pior, porque eu posso ser fria mas não sou fingida. Sorry, estou farta de lamechices. Ao Ricardo, Claudinha, Ju e PJ os meus parabéns!! Estou farta de pessoas dissimuladas e vocês, para o melhor,ou não... são sempre genuínos!
Odeio pessoas que têm a mania que são altruístas quando são é umas egoístas de merda! Hoje não vou ter classe nenhuma porque isto é acima de tudo um desabafo.... Somos todos egoístas, essa é uma das condições básicas do ser humano, e eu sou daquelas pessoas que não tem qualquer tipo de problemas em admitir: eu, eu, as minhas coisas e depois as pessoas importantes para mim. Agora pessoas mentirosas, compulsivamente, e egoístas até para os melhores amigos, hum... FUCK THEM!Gosto muito de ti mas estou farta que interpretes o papel da menininha infeliz quando tens algum interesse. Olha para o espelho: ao menos assume que tal como eu também és uma cabra. E bem pior, porque eu posso ser fria mas não sou fingida. Sorry, estou farta de lamechices. Ao Ricardo, Claudinha, Ju e PJ os meus parabéns!! Estou farta de pessoas dissimuladas e vocês, para o melhor,ou não... são sempre genuínos!
Sunday, December 12, 2004
Querida ESE...
Não me venham com tretas, como pode ser saudável contradizer o que sentimos, quando o que sentimos já constitui por si só uma grande contradição? Nesta fase pré-adulta idolatrarmo-nos é o "ideal supremo". O falso ideal de todos aqueles que só conhecem aquilo que, surpreendentemente, ainda conseguem ver (!) e que mesmo assim opinam sobre tudo e todos como se fossem o centro do universo e a sapiência deles fosse invulgar. A palavre - chave que encontro para caracterizar essas pessoas, sim, estereotipar( deixemo-nos de cinismos) é precisamente VULGARIDADE. Viver em função dos outros é o culminar de um projecto mal elaborado que não foi alvo de rectificação, ainda mais, quando se tratam dos anormais que frequentam a ESE( às raras excepções não preciso de pedir desculpa, é óbvio que vocês sabem que não têm lugar junto destes mental-retards). Desagradarmo-nos com as nossas atitudes patéticas é estarmos receptivos à mudança. Tudo uma questão de personalidade, ou, no vosso caso, da falta dela...
Tuesday, December 07, 2004
Assumption meets protection
I am here but still anywhere...
I am aware, I am afraid, but either way... I am not!
I am to blame,but still do not feel any kind of shame...
Feeling should be everything...
When you feel you are too lost to be real, what do you assume?
If something´s getting in the way surely it´s doom...
Misfortune is not a condition,
only a state of deadly addiction,
In this sudden chaos getting into your own mind should be the most difficult task,
or else, everything you ever wanted( and still don´t have) won´t last,
Continuous deceptive appearances can lead into unknown receptive experiences,
Listening to myself made things clear: I am not a mess,
I just want to think like that and to feel less!
Protect yourself but,please, stop being your own reject!
Aula de história de arte do ano passado...hum... p/vezes até era produtiva!!
I am aware, I am afraid, but either way... I am not!
I am to blame,but still do not feel any kind of shame...
Feeling should be everything...
When you feel you are too lost to be real, what do you assume?
If something´s getting in the way surely it´s doom...
Misfortune is not a condition,
only a state of deadly addiction,
In this sudden chaos getting into your own mind should be the most difficult task,
or else, everything you ever wanted( and still don´t have) won´t last,
Continuous deceptive appearances can lead into unknown receptive experiences,
Listening to myself made things clear: I am not a mess,
I just want to think like that and to feel less!
Protect yourself but,please, stop being your own reject!
Aula de história de arte do ano passado...hum... p/vezes até era produtiva!!
Imbuídos na ignorância
Por vezes agimos de forma tão contra-natura que nem sentimos o que estamos a fazer. Magoamo-nos pois queremos modificar algo que já seguiu o seu rumo,cujos frutos representarão o que será acertado,não obstante a falcatrua recriada intencionalmente e simultaneamente de uma forma tão irracional! Estive doente física e emocionalmente, não conseguindo transparecer o que me preocupava. A mesma falésia persistia na obstrução do caminho já por si deturpado... Não recolhia forças para conseguir imperar nesse território tão vasto e desconhecido, não de uma forma tão abrupta. Assim como esperava que a mutualidade que estava implícita num negócio de difícil negociação fosse cumprida. Vulnerável,desinteressada e desinteressante, era assim que me via nesse reflexo surrealista. Opções mal delineadas,sentimentos embrulhados em papel demasiado gasto para não se rasgar.... À medida que se rasgava o seu conteúdo tornava-se translúcido. Tudo assumiu uma nova configuração: previsível e pouco arrojada. Tanta confusão é rapidamente arrumada numa arca no sotão e aí perdurará,esquecida...
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